Loira da Estrada
Esta outra loira belzebu está ligada às noites solitárias em estradas desertas. A loira da Estrada perambula por várias cidades brasileiras atrás de vitimas para sua vingança.
Uma das razões para sua ira é a maneira como morreu. Para alguns, ela teria sido atropelada e abandonada por um caminhoneiro. Outra versão diz que a loira estava caminhando para a casa, quando um playboy lhe ofereceu e depois a matou a sangue frio. Há versão de que a moça, fugindo de um perseguidor implacável, foi atropelada ao atravessar a estrada.
Se não há consenso sobre como ela morreu, sua atuação posto morte é amplamente conhecida. Sua alma amarga pede carona nas estradas. Ao conseguir a simpatia de um viajante, mostra sua verdadeira forma: a de uma aparição. Ela é lívida e tem algodões enfiados nas narinas. Faz somente um pedido muito estranho para que o motorista possa ir embora com segurança: ele deve tirar os chumaços de algodão de seu nariz. Se. Aterrorizado ele não acata o pedido, é encontrado morto em seu carro.
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Loira do Banheiro
Ela é linda e está morta. Não se sabe o seu nome nem as razões por que a loira do Banheiro passou a assombrar banheiros escolares, preferencialmente masculinos. Mas essa mulher já fez muitas vítimas desde seu surgimento em algum momento dos anos 70.
Uma das versões da lenda diz que a loira matava aulas enquanto estava viva. Para passar o tempo, ficava escondida no banheiro da escola. Um dia, ao ouvir a voz da diretora, correu para se esconder. Caiu, bateu a cabeça e morreu devido a um traumatismo craniano. Inconformada com a morte prematura decidiu não abandonar o mundo dos vivos e agora vive assombrando os banheiros das escolas.
Outra versão da lenda afirma que a Loira foi morta por um estudante a quem recusou carinhos mais ousados dentro do banheiro. Para se vingar da morte e dos garotos, ela aterroriza os banheiros.
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Cavalheiro Misterioso
Em um vilarejo próximo a Anhenguer, reside a jovem Christine, que sonha um dia publicar seus livros de poesias.
Todos os dias, no crepúsculo, após o trabalho, se refugiava no cemitério onde conseguia toda tranqüilidade e inspiração para escrever.
eUm dia estava sentada ao lado de um túmulo teve a sensação de que estava sendo observada.
No dia seguinte, a mesma sensação, seguida de ruídos. Levantou-se e foi verificar. Nada encontrou.
No próximo dia, não conseguia se concentrar, já ficou aguardando atenta. Assim, que ouviu barulhos, saiu para ver do que se tratava saiu tão apressada e desajeitada que acabou tropeçando e caindo.Ainda sentada, tentando se limpar, tamanha foi sua surpresa, quando viu uma mão ao seu lado oferecendo ajuda para se levantar, conforme foi se erguendo, seus olhos foram subindo e descobrindo o cavalheiro a sua frente. Seus olhos se encontraram e ela sentiu uma grande simpatia pelo cavalheiro no momento. Após os agradecimentos de Christine se apresentaram e começaram a conversar. Christine logo quis saber se foi ele esteve nos dois últimos dias. Henrique confirmou e explicou que estava fascinado ao vê-la escrevendo e se afastou, porque não queria atrapalha-la. Continuaram conversando por horas. De súbito Henrique se levantou e disse precisava ir, mas marcaram de se encontrar no dia seguinte. Esses encontros se repetiram por mais e mais vezes a dele surgiu uma grande paixão. Cris ficava ansiosa por aqueles momentos, saia do trabalho, passava rapidamente em casa e ia para o cemitério se encontrar com o intrigante e misterioso amado. Encontravam-se e trocavam juras de amor onde as únicas testemunhas eram o silencio do cemitério e o luar.
Num determinado dia, Cris chegou e Henrique não a aguardava como de costume. Ela esperou, esperou e nada. Foi embora, preocupada pensando no que poderia teria acontecido. No dia seguinte, ainda mais ansiosa e com muita saudade, foi ao encontro, e para sua surpresa, mais uma vez ele não aguardava. Cris não sabia o que pensar, não sabia o que fazer, procurava por todos os lugares e nada nos dias seguintes a mesma coisa. Começou a procurar pelo vilarejo, perguntava para todos, e a resposta era sempre a mesma, não o conheciam. Foi durante o dia ao cemitério perguntar para o coveiro, deu toda a discrição de Henrique.
O coveiro disse que com essa discrição, só havia uma foto, no qual ela quis imediatamente ver, ele conduziu pelos caminhos estreito do cemitério e parou diante de um túmulo, apontando o dedo para a lápide. Christine não entendeu e ao se aproximar perdeu os sentidos diante da foto e do nome Henrique.
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O Passageiro do Além
Pirituba 1973
Pirituba 1973
As primeiras referências documentadas sobre o que é hoje o local conhecido como Bairro de Pirituba data do século 17, versando sobre a compra de um sítio nas imediações da então Freguesia do Ó.
Por volta de 1885 os trilhos da ferrovia chegam à Pirituba (que em tupi guarani significa vegetação de brejo) e impulsionam o crescimento do local. Em 1910, o Inglês, Barry Parker, proprietário da área, organiza um loteamento que daria os primeiros contornos da urbanização observada hoje naquela região.
Foi em Pirituba, na chuvosa noite de 17 de Agosto de 1973 que Luis Carlos Xavier, 46 anos, motorista de táxi, faria seu primeiro contato com a morte.
Seu destino mudaria drasticamente assim que Antonio Carrascosa embarcou no seu táxi naquela noite.
Carrascosa disse-lhe que precisava chegar logo ao velório de um grande amigo que falecera no dia anterior.
O corpo de seu amigo estava sendo velado em sua própria casa, que ficava na Avenida Mutinga.
Ao chegar ao local. Carrascosa pediu para o motorista Xavier aguardar um pouco em frente à casa, pois na pressa não havia pegado dinheiro para pagar a corrida, mas pediria emprestado para algum amigo do velório.
Como após 30 minutos decorridos, Carrascosa não voltou, Xavier resolveu entrar na sombria casa para cobrá-lo.
Após olhar discretamente para todas as pessoas que estavam no velório, Xavier não conseguiu encontrar Carrascosa, então resolveu perguntar a um dos presentes.
Xavier ficou gélido ao descobrir que aquele na verdade, era o velório do próprio Antonio Carrascosa, falecido no dia anterior vítima de um acidente envolvendo um táxi e uma carreta na Marginal direita do Rio Tietê.
Perplexo, Xavier ainda olhou em direção ao caixão e constatou que aquele era o corpo do homem que havia estado no seu táxi.
Xavier saiu correndo da casa entrou no seu táxi e saiu em disparada.
Ao fazer o retorno na Ponte Anhanguera para acessar a Marginal Esquerda, uma carreta em alta velocidade se chocou com o táxi de Xavier, que por força do impacto capotou várias vezes.
Xavier não sobreviveu aos ferimentos e, pela segunda vez naquela noite encontrou com a morte, só que dessa vez para sempre.
By: Tamires Nunes
7 de julho de 2013 às 18:51
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